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sábado, 9 de janeiro de 2010

A importância do computador na prática educativa.



A cultura nacional de informática na educação teve início nos anos 80, a partir de dois seminários internacionais (1981 e 1982) sobre o uso do computador como ferramenta auxiliar do processo de ensino-aprendizagem. Surgiu, em tais seminários, a idéia de implantar projetos-piloto em universidades, o que originou, em 1984, o Projeto EDUCOM.
O EDUCOM foi uma iniciativa conjunta do MEC, Conselho Nacional de Pesquisas - CNPq, Financiadora de Estudos e Projetos - FINEP e Secretaria Especial de Informática da Presidência da República - SEI/PR, voltada para a criação de núcleos interdisciplinares de pesquisa e formação de recursos humanos de algumas universidades federais.
Foi o marco principal do processo de geração de base científica e formulação da política nacional de informática educativa, com a criação e o desenvolvimento de uma cultura nacional de uso de computadores na educação, especialmente voltada para realidade da escola pública brasileira.
Em 1987 o Ministério da Educação (MEC) lançou o programa ProInfo (Programa Nacional de Informática na Educação) por meio da SEED (Secretaria de Educação a Distância), no sentido de dar início ao processo de universalização do uso de novas tecnologias de informação e comunicação nas escolas públicas.

As tecnologias informáticas vêm transformando a vida humana ao possibilitar novas formas de pensar, trabalhar, viver e conviver no mundo atual, por isso torna-se uma exigência que as instituições de ensino se apropriem dessas novas formas de desenvolvimento, também o acesso à informação é imprescindível para o desenvolvimento de um estado democrático uma nova sociedade não poderá ser desenvolvida se a maioria não dominar esta nova gestão social do conhecimento.
Porém, não se pode deixar de atribuir à tecnologia entre as quais o computador, as
importâncias da sua contribuição, sendo que não se deve justificar a introdução dos mesmos simplesmente pela rapidez no processo de passagem das informações que ele
possibilita sem se prender a uma mudança global de uma nova forma de " fazer pedagógico " em consonância com os meios pedagógicos adequados ( projeto pedagógico ).

Entender o binômio "Computador e Educação", é ter em vista o fato de que o computador se tornou um instrumento, um ferramenta para aprendizagem, desenvolvendo habilidades intelectuais e cognitivas, levando o indivíduo ao desabrochar das suas potencialidades, de sua criatividade, de sua inventividade. O produto final desse processo é a formação de indivíduos autônomos, que aprendem por si mesmo, porque aprenderam a aprender, através da busca, da investigação, da descoberta e da invenção.
Por isso a informática na escola é fundamental, tanto para alunos quanto para professores. Essa nova tecnologia tornou-se um importante meio de estudo e pesquisa. Os alunos do ensino fundamental e do ensino médio, ao utilizarem o computador entram em um ambiente multidisciplinar e interdisciplinar, ou seja, ao invés de apenas receberem informações, os alunos também constroem conhecimentos, formando assim um processo onde o professor educa o aluno e ao educar é, transformado através do diálogo com os alunos. Cada geração inventa, cria, inova e a educação tem seu processo também de criação, invenção e inovação, principalmente no campo do conhecimento. E preciso evoluir para se progredir, e aplicação da informática desenvolve os assuntos com metodologia alternativa, o que muitas vezes auxilia o processo de aprendizagem. O papel então dos professores não é apenas o de transmitir informações, é o de faci1itador, mediador da construção do conhecimento. Então, o computador passa a ser o "aliado" do professor na aprendizagem, propiciando transformações no ambiente de aprender e questionando as formas de ensinar.
É preciso elucidar que a informática na educação deve ser vista como uma ferramenta, uma poderosa e atraente ferramenta, diga-se de passagem, que, se bem utilizada, só trará avanços e autonomia para a aprendizagem do educando. Contudo, caso usada apenas para transmitir informações servirá como rival do professor que não está aberto ao uso de novas tecnologias, porque não conseguiu ainda nem mesmo assimilar e compreender a função da pedagogia humanística e progressista que, proposta pelos parâmetros curriculares universais, visa a interdisciplinaridade e o respeito aos conhecimentos dos educandos.
É de suma importância esclarecer que o professor, hoje educador, jamais perderá, na prática, sua importância, uma vez que é ele quem auxilia e direciona o aluno a novas descobertas. Cabe a ele, assim como à escola, o papel de incentivar a aprendizagem e a curiosidade epistemológica, a fim de se ter um cidadão, um sujeito consciente de seus direitos e deveres nesta sociedade. No entanto, cabe também à escola e ao professor a função de implementar a tecnologia no espaço educativo, para que o aluno, ao sair da escola, esteja apto a entender e a manipular a tecnologia utilizada pela sociedade do século XXI.
O uso do computador na educação deve ser bem planejada. Os professores devem pesquisar softwares interessantes que estimulem a magia do aprender e enriqueça a beleza do ensinar. A informática, na escola, deve ser vista como uma amiga do professor e nunca como uma rival que irá torná-lo obsoleto de repente, já que ele está seguro do seu papel como educador e facilitador da aprendizagem.


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